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quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

Imponderabilidades sutis

Como vou assinar um contrato com o corpo --- assim outorgado eu devesse; se havendo motivo, sendo essa a melhor maneira de agir, pesada e calculada com o conhecimento o qual é próprio da experiência ---, como proceder neste aspecto e cuja implicância encontra-se no âmago da questão, em uma palavra, há modo de compactuar com uma necessidade externa, desvinculada de propósitos para onde cinge uma, e só uma regra, a saber, implicar às condições orgânicas outras que não o são, mas por algum motivo, alimentadas pela ciência; se seria melhor assim, ou, doutro modo, qual é em todo caso --- para o corpo --- a matéria espiritual a qual lhe cabe, esse em podendo administrá-la concatenada com o advento deste tipo inteiramente diferente; para de uma forma intencional, conquanto em se não burlando a lei fisiológica, presente em todo o processo, melindrá-lo e apossuí-lo das suas vontades primárias exigindo-lhe mais daquilo a, por natureza, poder-se realmente dar; até qual limite estaríamos dados a provocar dor e abstenção, para quais fases endossaríamos uma abstinência forçada, quais os píncaros da soberba tangeriam estes instintos para longe e, mais, sob o grande risco de no-los temos de volta irremediavelmente adestrados e, em quanta biologia mórbida perderíamos em prazer e estética pela simples oposição ao instinto de consevação da espécime, cujo dever é modificar-se em prole e útero de si mesmo e em quanto viveríamos renascidos ao espírito natimorto da evolução em, simplesmente, negando; plurais condições estas apenas dignas de planilhas e acobertamentos em massa perdida: a quem volatizariam os celulares e as mitocôndrias, sem o oxigênio e o carbono impedidos na matéria, e enfim, quantos corpos não somatizamos e esquecemos se o espírito for privado disso? Não pense que não! Estamos andando pra trás! Muita matéria precisa ser consumida, as posições lenientes dadas o equilíbrio do prostrado orgânico e suas consequências, eles pedem, como um polvo precisa para alcançar o nado, de tentáculos, desmembramentos. É poluir a verdade envaidecer ao ponto de várias vezes influir no fluxo ameno do espírito; os sábios o têm inda que muitos só no oriente, gordos e flácidos como a imagem do Buda --- fechemos a boca, pôde-se preferir; e, temos faquires em luta contra a fome; tudo em prol do espírito, em vias da verdade -- são imponderabilidades sutis.

Pedro Costa

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