O que a mim me falta
Esconde-se na outra face
Do que a mim foi-se embace
Rindo-me numa voz alta
E pôr isto em minha pauta
A meu ser de mim me disfarce
Do que ao meu recalcitrar-se
Avalia-me mais ou menos cauta
Pondo-me por fim um basta
Verdade a quem me ative
Por dantes parar no declive
No ponto mesmo em que, casta
Nunca foi de mim um: vive!
Uma nota vivente, vasta
Quem não sou-me enquanto nefasta
E nem de mim foi-se o que tive.
Petro
Blog estritamente com fins literários. Peço,por meio desta, aliás, exijo os direitos sobre tudo o que está escrito. Sem brincadeira, respeitem o espaço, para evitarmos complicações judiciais. Agradece, Pedro Costa.
terça-feira, 25 de fevereiro de 2014
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