Muitos são os alvoroços precípuos ao devaneio oriundos da assimetria do estilo enquanto este arrebata de um objeto fixo, de origem fundamentada, arregimentando à escrita espaçamentos perante um esteio complexo de lucidez; como às tais lacunas formatadas perpassa um intervalo no receptor de forma exígua como exige o bom texto, jugo muita vez condenável por arrefecer um colóquio impróprio; medida do valor em substância. Premeditado neste princípio; modo notável de permanecer coerente ao impulso inicial, agita a cobrança na permanência, altera na constituição formal do sentido, destinado ao primor, uma impressão fugaz de merecimento por impresso não da Vontade dele adquirida, mas da estupidez com a qual foge-se à regra; distanciando-se do caminho da exceção formada no gênio para desembocar em algo menor da pieguice, ou pior, da insensatez - verifica-se uma linha estilística à moda em que aparecem estas desatenções menores e irrisórias, ao custo de uma publicação indigente a pouco completar no sentido da obra ou nada assumir em valor: perigosamente debandado ao fundo de uma gaveta empoeirada, juntamente com o volume de teses absurdas a quem compete apenas um louco acumula-las; diante da precariedade que guarda para si, distante da importância de uma biblioteca de tratados onde observar-se-ía o competente estudo sobre esta espacial incongruência de par às derivadas que tendem ao infinito - tornando-se desimportantes - e que completariam a formalidade de ater-se a elas tempo e esforço; quais, uma vez desnudas, as mesmas extraviações no significado de si para com a cousa mais próxima delas, o pensamento, espelhassem um modelo a tropeçar em sua própria beleza; sem porém cair no ridículo e, quando, se somada a aparência, parcamente a mereça feita exigência, mas um alerta para empregar ao seguinte ostentáculo mais acinte no quanto toque em relevância para aqueles inicialmente tomados do deslumbre na cadência minguante proposta por seus esforços, endividem-se até as roupas na tentativa de produzir algo significativo; a estes amiudados, fiquem-se presas a eloqüência e, amotinadas, conclusões no quesito de se, por acaso lhes arremate onde ao autor mais dôi, e ali doído pudesse-se aliviar com um medicamento qualquer que prevenisse o fator indesejável, achem-se por lúcidos; sadios e eternamente agradecidos - , feita esta é para os monumentos erguidos à estupidez, a maior prova de amor
Pedro Costa
Blog estritamente com fins literários. Peço,por meio desta, aliás, exijo os direitos sobre tudo o que está escrito. Sem brincadeira, respeitem o espaço, para evitarmos complicações judiciais. Agradece, Pedro Costa.
quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014
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