Blog estritamente com fins literários. Peço,por meio desta, aliás, exijo os direitos sobre tudo o que está escrito. Sem brincadeira, respeitem o espaço, para evitarmos complicações judiciais. Agradece, Pedro Costa.

sábado, 15 de fevereiro de 2014

Janela

Ah! Fôsse-me assim o poema,
O susto eterno vivo ao peito
E esta curiosa cousa de efeito,
Um assistir-me debruçado emblema

Se a monotonia seu canto suspeito
Onde vai-se a poeira tal trema
Que insisto pôr no "u" insujeito
Pois que ao acordo envenena

E, tudo o mais como tomo-me dela
O calor feito inspiração escorrida
Por um corpo - à minuto que queima

Tanto, fôsse estas cousas da vida
Uma verdade à mim chegada tema
Que apenas vi, num vislumbre à janela.

Petro

Nenhum comentário: