Treva maior, merecer o sucesso antes de tê-lo conhecido ao menos an passant, inda que intermediado; não há. A suspeita desmorona em cada ocasião onde morem folguedos e festejos, e não já pode-se entorna-los, vêm para mim, como imaginava - tal sensação promovida num deságüe aferido ao trabalho prolongado, de quem espere-se o remanejo da glória - pois que existindo mutuamente há de ofuscar um em detrimento do outro: pasmem!, o vencedor é o oprimido da solidão... - cobrir-lhe estas mendicâncias dos bajuladores; ou seja, mesmo este brio falso, esta pronta-entrega para com quem alcançou, é imperiosa quando serve para assentir: estou trabalhando, e nisso mora, neste esforço, medido, uma lança que aponta! Na própria relação em quem moram prelúdios da triunfal vontade e os arrebites da desilusão é que é dada a cabal conquista. Pelo quanto aí demora-se é quem irá decidir portanto o reflexo cristalino de proceder-se ilimitado quanto ao talento - uma vez pouco clara para seu remetente, o receptor (talvez essa metamorfose que chamamos crítica), à tal propriedade, podendo ser chamuscada, burla quaisquer ordens de receitas para o sucesso: como água morna, este deveu ser derramado à doses de cuia e pertencer, reconhecido, ao crivo da aidola; porquanto um grande adubo justo para quem, exímio de sua roupagem, o teça durante o mais longo braço da indumentária; pelo que sabe-se, é na solitária condição de costureiro, tecelão ou ourives, onde caibam persistência e sorte, nele que pode, estar ao alcance da mão, proscrito, o gorjeio e a graça de sua criação, e, mais ainda, devendo esta para com aquele aquela mesma velha cumplicidade do gênio para as cousas simples.
Petro
Blog estritamente com fins literários. Peço,por meio desta, aliás, exijo os direitos sobre tudo o que está escrito. Sem brincadeira, respeitem o espaço, para evitarmos complicações judiciais. Agradece, Pedro Costa.
domingo, 8 de dezembro de 2013
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário