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quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Sombra Da Cruz

Por Carmem Paiva, a velha cega e louca.

Vai, a Voz a mim se-me planta
Eu, cega, vou em sem forças
Inda, quanto também tu oiças
A mesma sina, uma como tantas.

De Fé, emprego a minha penitência
O mundo já não serve-me muito
De mirar nele a consciência
É mister Fé mais que tudo.

Pois que Ele desceu foi por nós
Valei-me, Deus - mais de mil sóis
Dos quais já não enxergo a luz

E, loucamente triste eu Ta dôo
Bem mais calmo é meu vôo
Meu dom vem da sombra da
                                                    [cruz.

Carmem Paiva

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