Qual desgosto, viver
Pois eu já adverso
Vou-me mais ledo verso
Sem mais provo haver
Um verdadeiro desgosto
Em provar na moléstia
Na qual vai-me falsa modéstia
Sei, existe-me encosto
Porque mesmo toda bravura
Desenhada cada fissura
Desprende-me uma ardidura
Corrige-me como me cura
E, por parecer funesto
Cada tanto é-me jura
É trova de protesto
Em mim, é linha dura
Mas qual desgosto
Entretanto jaziria
Manifesta toda orgia
E as Bruxas de Agosto
Também sem-me cadafalso
Atroz, bendito encalço
A feita no coração,
Qual é asma em meu pulmão
Sincero, não mais que tudo
Ao embraço de bom tempo
Levaria-me ao vento
O rubor à sobretudo
Coeso manto negro
Estaria eu protegido
Se por cada desagrego
Eu pudera; esquecido
Da'Alma breve qual desgosto
Quem marcou toda leveza
Numa broca de tristeza,
Qual desgosto...
Petro
Blog estritamente com fins literários. Peço,por meio desta, aliás, exijo os direitos sobre tudo o que está escrito. Sem brincadeira, respeitem o espaço, para evitarmos complicações judiciais. Agradece, Pedro Costa.
terça-feira, 5 de novembro de 2013
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