Mais um quesito, um mérito a ser reverenciado é a absurda nebulosidade desprendida do colorido estandarte a quem, mesmo à constante revelação, o erro quando toma parte. Imediatamente o condicional e sua patota de eleitos, se ao passo em que erra quem danou reivindica para si quadros de realidades hipotéticas advindas das infinitas possibilidades a operarem nos rumos, estas verificabilidades aleatórias a em tanto prejudicarem a clareza das ideias, como numa enervação contra aquilo a quem tornou-se, surpresa e desilusão, como um estorvo e assemelhado a uma arrevoada de estorninhos em perambularem causando a aflição perante o desconhecido, ou, como uma nuvem negra que promete chuva a qualquer instante; vínculo com o que poderia ter sido não obstante a inevitabilidade e o impossível recuo, abastece o espírito com tamanha carga ao ponto deste no caso do irreversível não poder sustentar. Se é certo de a alguns pesar mais esta contundência, não vem ao caso; é partícipe da maioria, excetuando os prováveis eleitos a uma impensável clarividência, aos quantos vão raros, o amargor de uma peça do profundo poço mental onde para as almas é guardada a irresponsabilidade como um fator de eleve ao erro e a quem atribui-se, por ali de valores a ideias morarem confusas e aos montões, a origem do desarrazoado. Em parte, os equívocos deverão ser possíveis de conserto se revela-se celeridade para isso ou despretensão com a alteridade aí provocada como um rejubilo; em outras não, o recorrido, por exemplo, retém um agrave maior já que persistir à moda falsa agarra uma culpa de intensidade e irreverência parecidos. Antes de parecer preleção, situacionar-se ante a redundante arte de errar e pouco parecer falso, a política guarda ao erro uma previsibilidade enquanto consequência - talvez partindo de causa sabida - o ganha-pão duma boa dúzia dos mais honestos populares de direito; sobre o entreposto ético a errática da retórica fora ensinada exaustivamente por séculos adentro, onde a observação sob encargos da potência permitiram não apenas a antevisão mas ainda a impostação dos argumentos, atados às modalidades (de época) coergidas, para severamente punir o opositor em sua fala mesma. Conquanto às aparências um jogo da moral, fazer do erro alheio uma arma é pretensamente aceitável, e, até digno de elogios. Não obstante, o foco voltando-se à forma popular por massificada, e portanto, mais conveniente ao trato, o erro habitável na consciência está bastante aguerrido à perseguição do argumento racional; uma vez sabido dos destarte incômodos plácidos de enganar-se, ou, de seus recônditos superados, a habilidade para tornar uma experiência em realizável parte sobremaneira do escrúpulo em saber-se limitado - inclusive no que relatam por aí, à razão. Doutra feita, errar a si e manter a si uma mentira, é muito mal visto; no quando ser verdadeiro é a prova do probo ainda que nada esteja, por aí, ligada ao valor moral da sinceridade; uma fórmula de manter-se honesto com todo e, inclusive, consigo mesmo, pois, derredor às falhas do instinto, cai a mesma como um bálsamo restaurador. Promete que permaneça-se honesta a vontade de potência, agir por faro é a melhor maneira de manter a indisposição na medida em que padecer de um equívoco torne-se, nada como um lamento, um aprendizado, pois que técnico. Aos menos desacostumados, errar deve assemelhar-se ao ermo nas contingências, estas, prova da mudança e da variabilidade com que enxerga-se o expedido à maneira do inconveniente, a ser ele, socialmente uma falha grave, aí havendo além da noção do fugidio, outras formas de perceber-se enganado, quais o constrangimento o qual força e impele para outras paragens o momento comum. Entro então na série dos erros que centralizam no ego um fator destrutivo, em ocasiões específicas precisando para haver e o qual ministra tal centralismo ao indivíduo de moda a sugestionar uma solução para um problema agora então criado; ainda não fugindo do valor criativo neste um resíduo já a brotar o emulsionado leque do repertório para as saídas mais espetaculares do que o populacho desconhece como "gafe": mede aí, também o equívoco, uma prova de apetecer ao limite da moralidade costumeira a cada singular situação que errar pede. Boa sorte tem aquele ao pedir no momento a tosa correta para o ato falho, se ali por um desgoverno conveniente muita vez um comentário sustido remete o culpado ao herói, por não permanecer quem fora quando ao erro destituiu-lhe ególatra para probo, mas isto requer uma habilidade quase gótica prescindível porém discretamente suspeita e experiente. Dado ao último valor, o errar contínuo, daí proveniente, é a escapatória final ao caos engendrado às suas piores consequências. Omitindo as crianças, os que choram por deste homérico erro depois de mil tentativas de corrigi-lo não são poucos - homens e mulheres; reparam argutos e elevam-no, sem que o saibam, a vertiginosas alturas pois quando caem em si, atentos ao estardalhaço de quem fizeram prova uma carência intelectual. Prosperam a vida sem perceber estarem errados; sem caírem em si, edificam pudores contra os próprios irmãos, ceifando suas maiores amizades e especulando contra seu trabalho, desavisados e incompetentes; temidos meritocraticamente, muito embora ocultos das alegrias e aparelhos duros a quem à felicidade não atrevem-se; sinuosos em suas estradas, percorridos por soubessem eles o quanto possuem mais em medo de errar que em vida plena - morrem infelizes pois indispostos e envergonhados.
Petro
Blog estritamente com fins literários. Peço,por meio desta, aliás, exijo os direitos sobre tudo o que está escrito. Sem brincadeira, respeitem o espaço, para evitarmos complicações judiciais. Agradece, Pedro Costa.
segunda-feira, 4 de novembro de 2013
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