Calo versos, fonética desarranjada,
E uma pedra na estrada. Descontente
Eu, como Drummond, alegremente -
Se-me vou, eu - simples -, meu camarada.
Porque sinto, também eu por versos
Calados poder eximir-me do ofício
Que é amar a cada verso,
E a cada verso é mais difícil.
Pois eu tombo alheio à coragem imitando
Na camaradagem, os passos existenciais
De quem, outrora, fora - sibilando
E contando numa prosa meio à toa
A circunvolução do ser uma pessoa
Para mim, das mais que essenciais.
Petro
Blog estritamente com fins literários. Peço,por meio desta, aliás, exijo os direitos sobre tudo o que está escrito. Sem brincadeira, respeitem o espaço, para evitarmos complicações judiciais. Agradece, Pedro Costa.
quarta-feira, 6 de novembro de 2013
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