Carregado, eu vou com uma aurora de matizes em meu meio - aporto um vilarejo
E à uma queima maior em minha tez, é dia o ardor quem assume o comportamento
Vigorando nas minhas entranhas;
Compenetradas vão estas cores e bem pálido ao rosto o lume solar reaquece o meu
Corpo de uma noite mal dormida.
Senoidal elementar a coragem vem-me aos picos, de alto a baixo em redoma ativa-me
Os sentidos para as cousas - sou
fixo; o exterior é que me muda;
solo
duro, pés adejados perpetuam no
caminho combalidas as minhas pegadas,
penetrando em camadas, o provento das
minhas ideias frondeiam acima de mim;
Erguem-me a face em direção ao limpo céu azul, nuvem tórrida envereda, o pensamento.
Qual esquecidos num lote do passado os lugares permanecem onde estive e já com eles
Não posso contar - carmim rasgado, a indumentária jorrada ao sangue que escapole das
feridas.
Venta muito.
Olhos consumados, os urubus afligem
a minha carne nua ao peito: olhar voraz
ao alto onera-me um encandeamento,
mas protege dos negrumes pontuais e
que voam - circulares - à espreita para
comer-me os bugalhentos outros olhos
meus; sisuda forma a natureza.
Pequeninos os brotos d'água aqui acolá longe, espaçados como escassos saciam - linguarudo,
Provo, bebo da esperança cristalina numa cuia em folha - pingo por pingo o mel da vida,
atiro-me
ebulindo em fervores a costa crua da mão à fronde suada, bem à testa.
Temo onda mareada, o calor.
Percorro até o flácido de uma sombra antiga, indo-me até ela aos pedaços em cor marrom pintados pés
de barro; o descanso há de ser breve e margeado em vigor. Elevo-me. Preciso numa casca de tora um arranjo pra por nos pés. Andam-me melhores os temores, os condores do Norte espargiram e partiram.
Quem demais, as flores aparecem numa palha de babaçu - anima-me.
Resposta da estafa, o coração pulula.
Agosto das heranças sobra-me o tempo para mais um semestre.
Plantio.
Gado.
Seca.
Enesimado, virá setembro.
Particular o meu cangaço.
Petro
Blog estritamente com fins literários. Peço,por meio desta, aliás, exijo os direitos sobre tudo o que está escrito. Sem brincadeira, respeitem o espaço, para evitarmos complicações judiciais. Agradece, Pedro Costa.
sábado, 9 de novembro de 2013
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário