O pensamento é no seu mais largo passo a ilusão de que existe algo além da matéria. Anda o homem vago mas impossibilitado a não atentar à permanência de um peso insubstancial a corromper o sesto de comunicar ao altero uma linguagem além da aparência, sendo aquela a imanência cobrada na destruição desta. É permitido até seguir vazio, dado ao mimetismo da vaga que ao peito cassa o sentimento, parece a destarte elucubrações pretensiosas perfeitamente possível viver sem sentir; muito embora carecer da invasiva pretensão dita da frieza assumindo para si a ausência de atributo, seja a mesma forja onde molda-se o louco, nada há de mal em andar por aí sereno - senão por permitivo passe o confuso por impávido -, e qualifica-se até por virtude manejar a imaginação sob os moldes pacíficos da inebriedade voluntária. Encomendará ainda aquele que vive por dentro agitado o serviço do outro, se aparece a si uma oportunidade de aprender consigo a paz. Mormente elevações consideram-se este grau de saúde, o qual também é próprio - por paradoxo - ao do doente, no quanto exige-se letargia ao crítico num pensador constante que é o modo como enxerga cousas a fugirem do seu controle, é quando mais trabalha na forma de organizar o interior; muito à par estão os donos de casa deste maneirismo pois não podendo suportar a bagunça tiram o dia para por tudo em ordem, mas, suprimido à impertinência avolumando o cogito de tralhas a quem devemos os crimes de pensar contra si exumando o ego por testemunhar uma inabilidade em por-se impenetrável, a outro aí causa motora, assim como mais o tanto a si alteridade inconveniente, progride incansável multiplicando-se qual uma praga. Onde tamanha expedição é carregada da culpa, do vício e da virtude a este comboio é necessário um guia, então função final quais forem as alternativas, de quem o pensamento é o eleito - solução dormida à algum tempo -, vem para abrandar, discernir e praticamente é tomado tão real que passa a ser confundido com um FALSA VERDADE, entretanto um mal necessário forma do desalento à inexpressividade de sua existência mesma, e é prova de vida canonizado ao espetáculo de que desprende ao olhar cativo sua verdadeira dimensão - a de um dado.
Petro
Blog estritamente com fins literários. Peço,por meio desta, aliás, exijo os direitos sobre tudo o que está escrito. Sem brincadeira, respeitem o espaço, para evitarmos complicações judiciais. Agradece, Pedro Costa.
sábado, 9 de novembro de 2013
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