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quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Viver com pouco

Nada necessita a filosofia para ser apenas um conjunto de propriedades dela advinda feito natureza sua; elenco uma ou outra [propriedade], se preciso for como uma forma de auscultar em minha moda um sintoma de quem em mim, ela existe; se não vem ao caso - até bastantemente um fato, embora perpassado de outras permanências com o mesmo e costumeiras outrossim na caprichosa maneira como erige-se aquele em concomitância com estas; fazer contínuo este parecido à maneira da História enquanto outra de minhas preocupações, estes acontecimentos que são como gravuras, e a quem, meninamente colecionamos em alguma instância da memória com o único propósito de reproduzi-las -, então verso o labor do filósofo, primeiro, ao seu grau de seriedade, algo em conteúdo e substância (mas nada pesado o que poderia dificultar vôos pela abstração), e um tanto em contingência pois que é necessário esta liberdade na assimilação do viés filosofal; creditar um pouco em obstruir sua própria condição na maneira de restringir a filosofia apenas a filósofos; por fim à guisa de pensamento filosofa-se qual faz-se um exercício simples de caligrafia de feita em que copia-se para o subjetivo algum a si exterior mas complementar de real efetividade do pensar - conjecturar, mais brevemente chama-lo-ei -, escorregando da cabeça somente o necessário - é do filósofo o mister primeiro, saber viver com pouco.

Petro

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