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sexta-feira, 4 de outubro de 2013

As regras da Arte (O incêndio na Vida)

Propósitos não preocupam feito angústias existenciais se absolutamente despontem oriundos da mesma fonte: esta água cristalina e calma; oráculo no domínio do previsível, do ente descarnado, e instinto a volver-se tentáculo da sorte, os prevenimos à mudança brusca de temperatura às gotículas orbitais das moléculas perdidas no espaço que os contém - parte, porque quer-se; parte por existirem alturas tais que as guardem, e, se uma vez conquistadas reverterão a este papel fundante na maneira na qual expor-se ao pensamento é deter sua forma arguta no córtex de feita a poder-se refratar, com alguma margem de erro, entre uma passagem mais reservada do impulso ao seu imaginário criado finalmente; é de contaminar o límpido lago cristalino na fonte outrora fluxo, uma descrição aproximada de um prenúncio: uma lage em etrena suspensão de quem avilte-se uma vista a um horizonte um pouco mais além - a arte prevê estas designações nervosas no limiar no quando dá-se passagem da existência à cousa outra; descabida, talvez; por certo um dedo intempestiva e sequer, admirável enquanto projeto à que dá-se em seu impulso primordial, levando à percepção aquilo do propósito por qual partiu, mas devidamente cobrando em sua insujeição o caráter mais frio do intelecto, a análise; por que projetos assim parcos vão na morada do delimitado eixo das elites, é uma questão que se estende mais um tanto e deve ser levada à fundo para descoberta em sua expedição de mistério - miudezas como esta acabam por tomar mais tempo do já escaço edifício emoldurado pelo artista à face de questões bem mais complexas. Eximir uma delinqüência do arbítrio promove uma boa revisão do quadro artístico (com o perdão da subscrição); naquilo proposto entretanto, um vale secreto na pilhéria qual é a forma a quem avistamos de tudo isso, nada realmente revela este propósito a não ser conditio sine qu non do inevitável, partícula de uma extrema medida a que toma-se em complemento de tantas as demais quais assim se assumpcionem - chegam ao mérito de modificar pelo interior a vida mesma; sacada campestre para os desertores urbanos, enquanto à urbe esteja guardada uma modalidade, mas à sua maneira. Nenhum de nós expressaria (sequer haveria como) imediatamente um estertor na esmiuçada tarefa que criar é e aparece fino desafio. Medi-lo deve ao feitor sua obra, posta uma vez ativa, a emigração de elementos propositais para acometê-la o artista, muito embora apenas estando postos quais essências à quem valera-se o trabalho febril em alcança-las. Pólos de pensamento, postos antes por visão trivial, por bastante enevoarem as vitalidades para quando o destino é pátria de elementares, porém distorcidas verdades. Elucidar dever haver muito menos discrepância quanto ao valor de algo daquilo o que que realmente são, é meritocraticamente, absurdo; reduzir entretanto a formatos básicos mesmo a imensa suspeição de entrega ao subjetivo do sonhos, por exemplo, e uma destinação atroz do seu significado - nada muito longe de quando trata-se a arte, sua finitude ante o inacessível na própria existência. Para tanto, estoques de salvaguardadas opiniões, para as quais demos de batismo o nome de crítica, pouco realmente importam no definido contorno espacial de uma escultura; ou do fenecer de um óleo ao sabor do tempo, ou ainda, do vigorar-se o vinho velho sendo.

Petro

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