Carne, a tez provoca mirabolante uma febre por deixar no corpo a estapafúrdia condição humana - matéria eliminada, toda excreção alude um prazer pois fora carne e é desovada promessa de renovação. Há, para o filósofo, uma escatologia prima do ascetismo quando, por função, teoriza. Voz profunda, o pensamento perdido é como uma latrina, que limpa para uso seu; deve fazê-lo sem asco; empório do excremento a assumir uma forma, a inteligência recobra no intestino também excretar; à comilança - boa parte não presta, ocorrendo o mesmo ao sabor que empresta de um devaneio para provar de sensações prazerosas em descartá-lo logo em seguida. O viço no corretivo espera do pensador a simetria entre o assumido e o descartado. A mente passa longe em ser um recipiente, quando o verdadeiro pairar das memórias, dos afluxos, é a modalidade quem abarca feito conteúdo na limitação de permanecer desconhecida, a maneira de pensar. Eterna e áspera, a tez que recobra na loucura uma febre; reserva para si as desordenações em um intelecto frágil bem como felicita-se a um mero tangir a lucidez e assim perdendo a congruência mostra-se pedante e deve ser separado dos demais. Aos pensamentos que se ficam, avançam várias intempestividades, e, o preceito da ordem à este nível falida a si prova sua condição, refletir um meneio a cada traço de razão suprime, envolve também a sensação escatológica de se estar abortando um maneirismo ao compadecer de uma boa ideia - aliás, só se valer de ideias seria um processo tão discutível como insuportável. Pensar porquanto simétrico vai ao experimento feito uma luva para proteger o toque e ao sentido expressa a prudência se, entabulado dentro de si, apenas mais pareça com um produto doentio de variações invisíveis.
Pedro Costa
Blog estritamente com fins literários. Peço,por meio desta, aliás, exijo os direitos sobre tudo o que está escrito. Sem brincadeira, respeitem o espaço, para evitarmos complicações judiciais. Agradece, Pedro Costa.
segunda-feira, 23 de setembro de 2013
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