Blog estritamente com fins literários. Peço,por meio desta, aliás, exijo os direitos sobre tudo o que está escrito. Sem brincadeira, respeitem o espaço, para evitarmos complicações judiciais. Agradece, Pedro Costa.

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

- Sem Título -

Uma recordação, coberta pelo manto pueril, apenas necessita um ventar mais desvelado, e desfaz-se. O tétrico aí, uma ciência de valer-se por vago toda e qualquer embraço da memória, sopra na condição de um mínimo assovio que apaga uma vela - recordar, é pois, uma chama, e ganha no hálito que vence no passar dos anos, conquanto viva o seu presente se disposta a um candelabro não resida lume a cada vela, mas luz que alumia o ambiente.

Petrecostal

Caminhou-se vário o corpo até ganhar uma alma - o sesto da matéria captura mesmo o sorriso do espírito; segue uma matinal bonança sempre que se enlevam ao sol os corpos ainda nus de alma - mas no que tarda, o despótico reverendar insubstancial acende no desejo uma forma. Ubíquo, à noite se metamorfoseia em linda estrela, e daí volve com a terra o fogo de sua estada. Empírica, a tese que se segue, renova uma fé cristã - quantas almas, porquanto desmistificado o paradoxo de seu lugar no ente mortal, por aí que andam na brisa do despojo primordial; almas revoltosas desprendidas de seus corpos e aleatórias no infinito? Carne e espírito, uma vez untados -, o que pede esta questão é uma boa sorte, paço rápido e a quimera do ser: um amofinado recipiente pede a bebida mais rara.

Petrecostal

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