Blog estritamente com fins literários. Peço,por meio desta, aliás, exijo os direitos sobre tudo o que está escrito. Sem brincadeira, respeitem o espaço, para evitarmos complicações judiciais. Agradece, Pedro Costa.

sábado, 19 de janeiro de 2013

Este dia jamais chegará: a quem vê um fim em tudo: chega de escuridão; e tonteias sem mesmo saber o teu juízo, digo-te ainda, em procurar a esta pergunta eterna, a sua resposta: acaso não vês que é eterna? Preso de uma finalidade, quando, em verdade, de que importa. Termina-se a este impulso irrazoável uma ou outra hora, do mesmo jeito, inconstancialmente, ora. Mas, não: vagar é incompleto, errar é proibido, especula o temeroso, quanto ao adormecido desejo da realidade de aparentar uma constância a qual em nada é dada, pois mora lá a natureza do real, uma dúbia escarlate onde nem lê-se sol ou lua. Prejudicas tua sombra, que, se não já vê a ti sem dela ter o teu pertencimento, distancia e procura mais uma planta e to deixa uma prova de quanto para ti era ela importante. Adoenta até a tua meta, estrondas ao limite o desejo - e -sem qu'o satisfaça, só servirá para desejar! Quão simplório, é-de se achar. No entanto o prejuízo mais grande é o tecido ao acaso enquanto vorazmente te abandonam os veios e o coração quase para só de ver a algo inédito, ora, sabemos todos ser do vago intrometido no pensar, liquidar, após certa idade,  quaisquer possibilidades de espanto - a reduzir-se a mero estranhamento. E, olha só, já não és tão jovem.

Petro

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