A Intermitência do Som: Práticas sonoras, no mais das vezes, quando sob o trelar das cordas dum violão, ou, o saber do tamborilar uma caixa, beneficiam os sentidos em sua querência por fraseados aos quais, por um caminho desconhecido, torne o homem e seus empórios de captadores naturais ao deslumbre acústico ou à perenidade de um ato equalizador, deve-se alimentar quando em quando; sabendo ainda que então, ao sabor da entonação sonora - uma após a outra -, às revelias do contato e aos entumescimentos pelos quais se passa enquanto ouvidos atenuem-se aos demais propósitos do sentir, a seiva da música, maior bálsamo restaurador e compêndio necessário mesmo sendo extrínseco à natureza, agindo sobre ela e para ela; querendo sempre ou ativá-la, em completar este sentido adormecido, ou, catalizar uma percepção já em andamento: para tanto é mister andar por aí amalgamado à suscetibilidade de uma melodia vir a ocorrer, como aliciadora, inda que isso não se espere ou sequer precise-se para viver. É então cabível que entremos a sensações tão estranhas que inomináveis ao arrebatamento musical; predicado do verbo ser, essencial à gramática como ao ato imbuído em seu significado; exporta-se assim o conhecimento mais deletério, e, a troco de nada!
Petro
Blog estritamente com fins literários. Peço,por meio desta, aliás, exijo os direitos sobre tudo o que está escrito. Sem brincadeira, respeitem o espaço, para evitarmos complicações judiciais. Agradece, Pedro Costa.
quinta-feira, 15 de novembro de 2012
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