Blog estritamente com fins literários. Peço,por meio desta, aliás, exijo os direitos sobre tudo o que está escrito. Sem brincadeira, respeitem o espaço, para evitarmos complicações judiciais. Agradece, Pedro Costa.

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

A Filosofia das Paredes: Ao entorno se mostra um vago e improdutivo restar-se só. Aí mora uma felicidade, pois enveredar ao desconjuntado prelúdio das paredes a soprarem, à epidemia trovejante das palavras, emitindo vozes que ouvidas reforçaram e evocam no espaço do ócio, a verdade por de trás das maneiras; dos códigos de uma filosofia esquecida, trazida à conveniência do toldo embiocado de experiências, em uma palavra, a vivência prática e seus correlatos, em árduo afinco às idiossincrasias mudas de estabelecimentos, empórios donde vem, lívidas de descanso, ao mundo perceptível, curiosidades, dúvidas trocadas a valor de custo, imperativos categóricos, rápidas elucubrações e endemia do espírito, sossobradas onde especificam-se como mortas e desativadas da proeminência em que consistem suas ações, passam a existir em um único ponto, viés especulatório e tendência: saber-se de tanto seu entrave é pôr-se às evidências o menor deslumbre frente ao arrebatado pórtico do estremecimento causal, remetendo ao princípio sempre onde o fim designa-se através da latência desta lei mais geral: um meio em si. Prognóstico duma imanência, é converter-se ao abismal díspares ante o mais igual, reincidindo sobre, súmulas consultadas em sentido de reaver sob destroços de uma efervescente mudança aquilo preterido como doravante espectador, aliciando todas as demências e periodicamente espaçando-as; de sentido emancipador ao tremular hesitante desta bandeira.

Petro

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