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quinta-feira, 15 de novembro de 2012

A doma da moral: Em travessar a vida quaisquer noções de valores apenas se-lhas darão à razão enquanto subterfúgio, e, longe da prática. Se é certo, dessa forma, agir-se enquanto pensa-se estar agindo, a medida moral aí residente, somente irá refutar - enquanto categórica, ou seja, em plena função - sem brios o orgulho, atrapalhando os instintos; a partir de então, domados e sob reduto impenetrável se prementes ao sentimento; imperiosos deverão tais incólumes residências, onde irão acabar os instintos, ver-se super arrojadas, desejantes em explodir de modo a, pelo contrário, implodirem num desconforto, um senão desajuste refreado justo pelo meio moral e suas práticas solenes. Em desativar esses distúrbios, a vontade, agora uma prisioneira de si mesma, repatriará tais febris importâncias à uma saúde debilitante; o que, por infortúnio tende a desarrazoar na medida em que vê-se insuficiente, e, mesmo imprópria à condição humana: esta requer muito mais dos primitivos de sua inexperiência, em vista de pertencerem a uma classe privilegiada por desgarrados da razão e assim puros, que de uma sentença irregular por imprecisa, precisamente no que necessita da lógica, entrementes, impostada ao domo da moral; suficiente para implicar à realização empírica os preceitos de dogma e pecado, mas como restante, apenas um novo subterfúgio ao qual quem se dá cegamente, poderá padecer da mesma cegueira qu'o impeliu às crenças mais prosaicas e sem fundamento, por aí moram estes domínios tão lógicos quanto estúpidos aos quais nomeamos fundamentalismos.

Petro

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