Tormento de poeta é cousa doce
Querida enquanto dói
Pois mesmo que assim não fosse
Ele inda seria - da dor - o herói
Sentir a melancolia em aparte
Dos sentimentos por demais vários
Ele examina essa quase arte
E põe, dor triste e tantos outros em aquários
Para no que requer o mister da poesia
Banhar a linha em que prende o anzol
Com na ponta a inspiração de isca
E lá fica o poeta - nem pisca -
Até sentimento algum da pescaria
Prender, e, fazer isso sol a sol.
Petro
Blog estritamente com fins literários. Peço,por meio desta, aliás, exijo os direitos sobre tudo o que está escrito. Sem brincadeira, respeitem o espaço, para evitarmos complicações judiciais. Agradece, Pedro Costa.
terça-feira, 1 de maio de 2012
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