Não há palco para mudança
Passo da dionisíaca dança
Ou vaso onde moram severas
Horas reveladas heras
Então, qual um sumário
Destacai-vos de teu glossário
As escolhas mesmas
E substitui-lhas à esmas
Com coragem - vinga o rosto ereto,
Suspende a Alma e deseja
O tísico ser a meta
E, por si, mira e dardeja
Sob sombras, este início
Levará ao novo vício;
Tocará fundo ao Destino
E a prece da noite negra
Vingará na poesia a regra
E mudarás...
Levemente os teus olhos
Acostumarão - teu pernóstico
Vale do amanhã
Constelará na broa da manhã
Isto, a cada dia
Fará leve elegia
Sufocará-te sã
A cada nova aurora
Um brilho ao qual outrora
Provocará-te entre o elã
E a tua Arte de já à tarde
Finalizando em verbo debalde
Valerá, corpóreo éter
Na noite qual a verter
Negros os continuuns
- Espaço e Tempo - solíneos
Luares em um lobo:
Já te vendo sob escopo
A delirar no futuro, vã.
Petrecostal
Blog estritamente com fins literários. Peço,por meio desta, aliás, exijo os direitos sobre tudo o que está escrito. Sem brincadeira, respeitem o espaço, para evitarmos complicações judiciais. Agradece, Pedro Costa.
quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012
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