À forma, formato intenciona
À treva sobra, tenciona
É luz para os resolutos
A procurarem os atributos
Da loucura de verso arredio
Surpreendia a contornar
Outrora um meio sadio
De - por versos - cantarolar
Se soube esse segredo o poeta
Soube dar um contorno vário
Onde sepultou-se o canário
Em detripento do seu piadário
Agora contido pelo esteta
Pois quem pia sem meta
Há de ver-se - hora ou outra -
Sob o veneno da potra
A dar coices ao vento
Sem cogitar precisar o rebento
Duma linha por onde se siga
Se vai-se e não se abriga
O poema vira essa potra
Dando trabalho sem precisar
Apontando o que não deve apontar
E, por isso, segredo com sangue:
Mesmo o momento langue
Que dê-lho um teto sob o qual
Nada poderá-se fazer igual.
Petrecostal
Blog estritamente com fins literários. Peço,por meio desta, aliás, exijo os direitos sobre tudo o que está escrito. Sem brincadeira, respeitem o espaço, para evitarmos complicações judiciais. Agradece, Pedro Costa.
segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012
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