Como eu poderei ser
Mais um neste plano
Onde vá-se o desengano
Qual o maior poder?
Sendo assim, como fico
Eu que não me engano
Embruçado eu brinco
Amarrando a um pano
Minhas lágrimas
Toda a minha terrena dor
Suas são as ágrias
Plantas, e o meu amor
É pena de um metafísico
Cheia de algo orgânico
Eu, um ser de pânico
Sou também um físico
Que vê nas moléculas
Beleza sem éticas
E sabor de prazer
Vejo todo o ser
Desde as cortes diléticas
Aos velhos e suas dores
De derradeiros amores
Por pílulas dietéticas.
Petro
Blog estritamente com fins literários. Peço,por meio desta, aliás, exijo os direitos sobre tudo o que está escrito. Sem brincadeira, respeitem o espaço, para evitarmos complicações judiciais. Agradece, Pedro Costa.
quinta-feira, 3 de novembro de 2011
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