Não há página da vida
Que o Destino não leve
Nem amor brando, leve
Ao ponto da que finda
Dor esta qu'escrve
Por pautas remoídas
Das dores queridas
O Amor é a mais breve
Em se não amar, sequer
Haverá tal Destino
De ser mais menino
A quem deseja a mulher
Por isso amar basta
A todas as cousas
Qual breve repousas
Tão virgem, casta
Tu que és menina
Vê nesta minha dor
O mais grave licor
Pois vária é a sina
Do longínquo observador
Este a ver em ti
Maior amor que senti
Dele - em olhar de pavor
O qual poucos percebem
Sendo a alguns apenas
Repartir em centenas
De casos - que se sentem
Quando - dado seus olhos
Ao mundo mareados -
Estes olhos calados
Vão a pranto sem rostos
Essas lágrimas pesam
Ao mundo, são Luz
Do criador, produz
Ao que, aos poucos, enxergam.
Petro
Blog estritamente com fins literários. Peço,por meio desta, aliás, exijo os direitos sobre tudo o que está escrito. Sem brincadeira, respeitem o espaço, para evitarmos complicações judiciais. Agradece, Pedro Costa.
sexta-feira, 5 de agosto de 2011
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