Blog estritamente com fins literários. Peço,por meio desta, aliás, exijo os direitos sobre tudo o que está escrito. Sem brincadeira, respeitem o espaço, para evitarmos complicações judiciais. Agradece, Pedro Costa.

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Observatório

Não há página da vida
Que o Destino não leve
Nem amor brando, leve
Ao ponto da que finda

Dor esta qu'escrve
Por pautas remoídas
Das dores queridas
O Amor é a mais breve

Em se não amar, sequer
Haverá tal Destino
De ser mais menino
A quem deseja a mulher

Por isso amar basta
A todas as cousas
Qual breve repousas
Tão virgem, casta

Tu que és menina
Vê nesta minha dor
O mais grave licor
Pois vária é a sina

Do longínquo observador
Este a ver em ti
Maior amor que senti
Dele - em olhar de pavor

O qual poucos percebem
Sendo a alguns apenas
Repartir em centenas
De casos - que se sentem

Quando - dado seus olhos
Ao mundo mareados -
Estes olhos calados
Vão a pranto sem rostos

Essas lágrimas pesam
Ao mundo, são Luz
Do criador, produz
Ao que, aos poucos, enxergam.

Petro

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