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domingo, 7 de agosto de 2011

Elementar

Como numa tarde qualquer
Enquanto a noite se inicia
Tomar uma xícara de café
Na mais torpe melancolia

Este é o desfrutar do dia
Seu poder de ser feito é:
Uma quase manhã já tardia
Põe-me deveras de pé

Correndo atrás da correria
Vento nordeste na face
Calçadas, até mesmo à vazia
Solitude vão tal que se passe

Na pauta vão algumas linhas
Durante minha vida inteira
Fazendo sua triste das rinhas
A tristeza de mim uma posseira

Qual outro ouvidar me convida
Ao drink numa hora dessas
No que vou ao meu conviva
Ao quanto me prego umas peças

Assim descreve-se o Nada
De força entorpecente
Qual nota no seio calada
Dor de toda gente

Cobrindo esta lida de rosas:
Eis que funciona o poeta
Nas cíticas mais desastrosas
Vê ser sua Arte correta

Das doses, a dificultosa
E a qual mais embriaga
É ser bem verso em prosa
Como foram poesia errada

Se'ste incesto permite
Então - Viva! - à minha cor
Que vai na tela e assiste
O mundo, enganando o pudor

Ouvidos então à espreita
Pois não tarda a melodia
Em tudo a mais que perfeita
Condição de tamanha alegria

Cala-te ao passo da noite
Chegada e promissora
Anterior do vale que coite
A aurora vindoura

Vão ao cabo que cria
o Criador, criatura
Pois vasto vou; energias
Não volto pois sou linha dura.

Petro

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