A Vida
Tão da Arte uma parecida
a esconder suas soluções
misteriosas
para os proble
mas em prosas -- uma
noite a mais.
Sufoca a dor
amarga, soberana
posta na jaula da
pestana
que bate num batecum de
morte, parecendo o segundo
dividendo do
tempo do mundo
esvair-se elétrico no olhar.
Para as cortes que fazemos
à Ela, nos remete então até
a maior corruptela de ser
difícil em simplesmente ser.
E, assim, não sei saber
vivendo cada fração do Etéreo
e na solvente água a banhar
o férreo, luta não cessante
de alguns, doutros não.
E, quanto a sua explicação
só mesmo através de sua prima
irmã;
colhida pelas penúrias
os desgostos e os temores --
que aí um vaso com
flores, já é algo a pensar-se,
num movimento celebrar-se
e Arte novamente se ser.
Assim, feito breve agrura
este poema esconjura, a mesma
cousa a viver -- Todo e
Nada: esta toada é embri
ocada, minha maior estima
aos escritores, que feito
punhado de maiores pintores,
espanziem o vaso cheio, e
sua tela traga a nós paz:
aqui jaz
um poouco
do sufoco
Dentro de mim -- vin
guem e procriem-se todas
as formas d'Arte: tudo mes
mo, até o embate de minh'
Alma a esmorecer.
Patrecostal
Blog estritamente com fins literários. Peço,por meio desta, aliás, exijo os direitos sobre tudo o que está escrito. Sem brincadeira, respeitem o espaço, para evitarmos complicações judiciais. Agradece, Pedro Costa.
segunda-feira, 4 de abril de 2011
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