Ao chegar da prata
dura o cálido luar
Me desprepara de meus
meios de ser ao acordar
Pois pra noite também
sou qual para
o Bom Sol
Um ponto embrenhado,
de Átomos um Mol
Quanto aos que me
cercam quando vão
dormir
Sinto célere eles irem
qual do fogo o
bramir
Desfazendo-se e refazendo-se
a toda hora
Quanto olho-os distantes
a centelha que aflora
Em seus corpos uma réstia,
um fiapo de Vida
Apenas inflamado, são
presença sentida
Dessas que vão à toda hora
quando vão longe à visão
Pois o que me foge à vista
também foge ao coração
Sinto o calor do tempo,
esse quase estiar
Um prêmio ao relento
faz meu corpo vibrar
Sou só essa sombra que
me traz a
sensação
De ser da noite vaga
seu princípio, o
clarão
Assim mesmo não espero
apenas sei do que
há por vir
O mais escuro trovão,
dessa noite seu
tossir
Quando sei doente
estou tanto sou
eu a trair
Minha razão o que
saber, meu peito
o que sentir
Cá tal desencantamento,
essas cousas tão
crastrantes
Fazem-me gastar meu
tempo com os livros
das estantes
E tudo tão calmo, tão
escuro e tão sozinho
Já sei que vou eu tarde
a escrever e beber
um vinho
Na sombria extensão de
meu corpo vai minha
mente
Qual mudo semeio sobriedade
incoerente
E os versos dessa ida são
versos de repente
Inebriado busco ser meu
próprio sobressalente
Quanto sonho e ponho sofrimento
e solidão
Sou inverso eu quem
dorme o dia, à noite
não.
Petro
12/01/11
Blog estritamente com fins literários. Peço,por meio desta, aliás, exijo os direitos sobre tudo o que está escrito. Sem brincadeira, respeitem o espaço, para evitarmos complicações judiciais. Agradece, Pedro Costa.
terça-feira, 11 de janeiro de 2011
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