Há algo diferente em seu olhar
Um distanciamento, um querer sem mesuras
Na mesma verve, atenta, você ser tão dura
Acomoda suas cores das íris sem par
Quando distinta prima por beleza
Essa ponte estática de ver sem medir
Faz de mim mero sombreio da clareza
De seus olhos a cousa alguma assistir
E se já me olha desse jeito todo catártico
Vou-me em dores já um eu problemático
Querendo por teus olhos ser visto
Enquanto navegam pelas correntezas errando
Já sem terreno, sem vela e sem plano
Sou eu o teu Farol o qual sem medo te assisto.
Petro
9/1/11
Blog estritamente com fins literários. Peço,por meio desta, aliás, exijo os direitos sobre tudo o que está escrito. Sem brincadeira, respeitem o espaço, para evitarmos complicações judiciais. Agradece, Pedro Costa.
domingo, 9 de janeiro de 2011
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