Blog estritamente com fins literários. Peço,por meio desta, aliás, exijo os direitos sobre tudo o que está escrito. Sem brincadeira, respeitem o espaço, para evitarmos complicações judiciais. Agradece, Pedro Costa.

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Soneto Póstumo

Pelas entradas de
meu cérebro

Conteúdo de eras
antigas

Embrenham-se e ali
contidas

Ganham espaço a
deixar-me inebro

Cortantes sensações
prolixas

Adejante meus nervos
cortam

Às veias e outros vasos
aportam

Enervam meus neurônios
a que fixas

Vão aos ossos a tremerem
dum frio

E dos pensamentos o
mais vazio

É verdade em minha
tez ardente

E ao passo em que de
repente

As cousas negras apetecem
como chagas

No meu ser vão afluentes
várias pragas.

27/10/12

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