Pouca foi a tua força
e mesmo assim te amei
no quarto em que acordei
despi-me de toda troça
e dum canto respirei
o mais puro ar da manhã
em que abraça-me sã
a ventura que transforma
adejante sou só angústia
drenada toda argúcia
da solidão que em mim se forma
Ao pique do trabalho
sigo sem nem atalho
para dizer-te do que sinto
e no dizer-te eu não minto
sinto tu toda por fora
de meu corpo e sem prova
nenhuma do teu puro amor
avisto já sem demora
que és tudo; toda trova
a acalentar por mim
uma rima já sem fim
para a cordar de toda cor
das tardes qual esplendor
de mim em minha alcova
Petro
09/11/2010
Blog estritamente com fins literários. Peço,por meio desta, aliás, exijo os direitos sobre tudo o que está escrito. Sem brincadeira, respeitem o espaço, para evitarmos complicações judiciais. Agradece, Pedro Costa.
terça-feira, 9 de novembro de 2010
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