Então sobraram seus votos , por sobre o altar...
a vida entrecortada por atos, as loucuras de amor,
o triste pendor da existência, as cousas menores -
todas elas agrupadas em nosso ninho sem cores -
Eu e você, de nôvo
vós e eu e êles
sós -
Vai o grito cortar o céu,
vou a girar e a girar...
Assim, dono do instante em que se evoca:
- Um pensamento.
Enegrece a noite e à luzes frias, todo
desvêlo existente no mundo nos compete:
essa poesia: ser oblíquo de tantas faces,
mo escapa pêla janela entreaberta;
- Frio, calma e o nada -
Tudo é isto
e isto é pouco,
e a função do poeta, tão minha, é simplesmente
esta, escrever; ouvir e contar.
Então é broto novamente a inspiração, é
canto latente, barbárie do ego e lutas;
cerco ao peito uma lembrança: quisera
sê-la só minha, mas não é só e nem é
minha.
Vago, um vento assanha-me os cabelos
e já é amanhã;
- Esqueço.
Rezo e prego: morro.
Petrecostal
17/10/2010
Blog estritamente com fins literários. Peço,por meio desta, aliás, exijo os direitos sobre tudo o que está escrito. Sem brincadeira, respeitem o espaço, para evitarmos complicações judiciais. Agradece, Pedro Costa.
domingo, 17 de outubro de 2010
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