Blog estritamente com fins literários. Peço,por meio desta, aliás, exijo os direitos sobre tudo o que está escrito. Sem brincadeira, respeitem o espaço, para evitarmos complicações judiciais. Agradece, Pedro Costa.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Porvir

Onde vi uma beleza tardia,
lá no seu canto se escondia
e, cheio qual um céu aberto,
o porvir de como será depois.

Cheio das vozes que ouvia
em minha mente tão vazia
rogavam feito uma prole
um fio que se desenrole
e um modo de ser quem sois.

Vago, lento em entropia
foi tamanho o que ocorria
de modo a apenas perceber
daquilo que pude recorrer
para ser menos do que dois.

Sozinho, vaguei por minha terra
olhando o tôdo feito em guerra
movendo dum canto para o meio
tudo que no mundo foi o seio
do vivido o qual se impôs.

Já na vida próxima, o escrito
suas viagens vieram do espírito
onde moram os cânones
da verve em que nomines
os trelos nos quais expôs.

E, de sua sina tão breve
uma frase que se mo escreve
mostra toda sua verdade
e ligada à mesma realidade
é aquilo que há em nós.

Petro.

14/10/2010

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