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sábado, 20 de setembro de 2008

Ensaio sobre os lobos

Parafernálias, tubos de ensaio, experimentos diversos, completos em função de seu objetivo modesto: alterar a ordem mundial, reproduzir, repadronizar o caráter social, refazer o mundo ao seu modo de ver: imundo, infernal.

Caráter racional unilateral burro do ser humano traz respostas para os que do outro lado se encontram aos prantos, os loucos.

Os loucos ditam as regras, pois estes são a exceção e, sem exceção regra não existe.

Persiste em mim a sede pela carne, o uivo abismal pela paixão dos lobos, os quais, felizes destituídos de morais e morais, cantam a melodia da matilha, e, seguem estes a trilha que os diferencia de nós, humanos.

Do dia em que se acabarem dos lobos os uivos, extirpar-se-á a vida como a conhecemos, visto que, meu Deus, não mais somos tribos, mas arquétipos de uma raça, flagelo, desgraça.

E a vida, faísca da própria vida, é só fagulha, não é agulha a delinear costura, não. A vida é esquecimento, um breve momento, em que gritamos desesperados: Por quÊ!!

Fortaleza, 04 de setembro de 2003

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