Blog estritamente com fins literários. Peço,por meio desta, aliás, exijo os direitos sobre tudo o que está escrito. Sem brincadeira, respeitem o espaço, para evitarmos complicações judiciais. Agradece, Pedro Costa.

quinta-feira, 30 de novembro de 2017

Cárcere

Tanta dor cobre meus
Lençóis, como uma
Pele sobre uma pele, que
Por lugar de aquecer
                                      [esfria.

Por todo lado, o disfarce
Sobre os rostos é a
Máscara dos sem face,
Indiferentes ao mundo
Exterior e inundados
D'Arrogância de não
Serem nada além de
Uma vaga impressão.

Montado num Vesúvio
D'Almas, o Homem
É submisso às cascatas
Mágicas do Impossível.

A dança das sombras
Mortifica o solitário,
Arquejando virtudes e
Deglutindo o ar da
                                   [madrugada.

Mesmo vão, o esforço
É necessário.

Fantasias encenam 
O teatro dos Imortais;
O peso da cortina amor-
tece-me os ombros, er-
guem-se os vultos.

Máquinas sangrentas
Da civilização fabrica-
da operam sua
                            [engrenagem.

A estrela brilha, mer-
cadoria mórbida do
Universo.

Um sem-fim de pânta-
nos desérticos assaltam
os meus sentidos.

Bonachão, o Sentido
da Vida s'espalha 
entre minhas veias e
faz-me rir

Petro

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