Bem no meio do dia
Cai pesado cor de rubro
No presente alternativo
E entre uma lastimação
A pedra angular de toque.
Eu feito púrpura medeio
Em minha dor inconsequente
E os vales de luz do Astro Rei
O meu próprio lago de lágrimas
Onde o banho é letárgico
E as pálpebras, sombras
Da iluminada cortina
[em um véu
Tecido da alegria.
Chorar assim com um dia
É permanente limbo
Sem saber passará...
Dessas outras visões:
Nuvens, guitarras, anjos
(e sons)
[natureza, gritos
almas interdito.
Navalha que corta
Ferro em fogo,
Sem ritmo
[dilacera
Minh'Alma crua
Pesado leito abarca
De se dormir e sonhar.
Fuligem sopegada
Ao íntimo do calor
Nada em chuva - morte
prática do seco deslumbre
sono
[torpor.
Pedtro
Blog estritamente com fins literários. Peço,por meio desta, aliás, exijo os direitos sobre tudo o que está escrito. Sem brincadeira, respeitem o espaço, para evitarmos complicações judiciais. Agradece, Pedro Costa.
segunda-feira, 2 de janeiro de 2017
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