Mesmas dúvidas e mesmas adotadas imponderabilidades e o peso em cada instante do imensurável, o cerne da irrazão é um instinto que assola, traz desolação por onde passa e inquieta a alma humana. De eras, sufocado, o instinto de preservação da espécie -- de resistir diante do nefasto, odioso fantasma do tempo, implacável, faminto; a troçar da fragilidade e presente a cada decisivo momento -- o fecundo arbítrio do acaso rói o elemento na razão e adquire consciência, o Leviatã dos mares, a Esginge, o Basilisco engole e envenena tudo o que toca; o insubmisso e inconsequente Desertor; aquele que foge ao controle: o que, simplesmente, dá-se e nada observa flertando com a desinência em reduzir ao fim ao toque; eclodindo enorme do ovo da Serpente, o insondável Mistério -- o que não quer ser sabido ou decifrado... O Pêndulo, o crente e o Elo Perdido. A volta ao princípio e a substância, o mar dos sentidos e o Fruto Proibido -- aborta à mentira e copula ao virtuoso, revela sob a Luz e esconde sob a Sombra, o Duo; a Tragédia Redentora da Morte, o Destino do que vive é a razão posta em carecer de uma ciência como essa.
Petro
Blog estritamente com fins literários. Peço,por meio desta, aliás, exijo os direitos sobre tudo o que está escrito. Sem brincadeira, respeitem o espaço, para evitarmos complicações judiciais. Agradece, Pedro Costa.
terça-feira, 7 de junho de 2016
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