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domingo, 2 de fevereiro de 2014

Germes

Traz no seio a pretora antiga
Versos nus de alheios da moda
Em crivos abotoados da engorda
De correr aos livros na fome
                                                   [amiga

E, preencher-se, a cada casa um botão
Tremendamente se o poeta faz uso
De um tecido onde apressa o desuso
Em cada estrofe rascunhando o borrão

Se, ao cerne, um clássico emerge
Justo da folha rasgada, uma carótida
Numa aneurisma pronta pra partida

Em um tumor, irá explodir bege
O fluido qual linfócitos supurando as
                                                                   [epidermes
De todos os poetas que escrevem sobre germes.

Petro

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