Voto de minerva

Apuros! Um verde vale já distancia-se de nós, os bravis oceanos se-nos desembocaram ao entorno um mar sem tamanho, ao fim do leito destas calmas águas; o rio transborda todas suas forças jorrando.. Somente um marinheiro experiente por unir pontas de um nó na proa, alguém com valentia para afrontar o capitão e seu voto de minerva pensaria doutra moda a chegada da nau ao domínio de Netuno - esse bravo navegador, Dionísos ao barco chama ofegante; ele precisa a chegada ao destino, mesmo antes que seu capataz: circunda o posto com audácia! Toma os ventos por irmãos e as rochas por musas, seu lugar é o íntimo natural em todas as navegações - toma-te leme Ó mestre dos mares, por certo ondas virão - na queda para o Este, enxerga gaivotas mas não disparata de si o cargo; meneia a intrusão forte da precária tripulação e arma o motim: este é o filósofo; para os peixes a pesca; e ao temor, o redemoinho - sobra em sua farda e aponta sempre para o Norte!

Petrecostal