A passos arredios contorna
n'Alma,
Nos breves passeios de contorno e
calma
A tarde alucinante em minerva
e parva;
Se lembra quando fora de um
vulcão a lava.
A flor em desabrochar fenece
elíptica
Nas pálpebras do olhar uma
Esfinge egípcia
Pois tantos desamores sofrem
de um só mal -
Os contidos dissabores do
viver igual;
Então, se o cotidiano é a
mesmice impávida:
Que diga do troiano uma
lembrança tática
A quem viver merece poluído
uma cura
Para quem à vida perece da
loucura..
Quem tanto obrou a lua,
à verso e matou-a
Despidamente nua, sob a
maré uma canoa
Leva assim pelo jeito
que se possa
Elevar a qualquer feito
uma cousa nossa
Quem da desocupada lida
fez seu brio
Ao poema - desabrochada -,
a mesma flor abriu.
Petro
Blog estritamente com fins literários. Peço,por meio desta, aliás, exijo os direitos sobre tudo o que está escrito. Sem brincadeira, respeitem o espaço, para evitarmos complicações judiciais. Agradece, Pedro Costa.
quarta-feira, 27 de novembro de 2013
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