Blog estritamente com fins literários. Peço,por meio desta, aliás, exijo os direitos sobre tudo o que está escrito. Sem brincadeira, respeitem o espaço, para evitarmos complicações judiciais. Agradece, Pedro Costa.

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Pétala

A passos arredios contorna
n'Alma,

Nos breves passeios de contorno e
calma

A tarde alucinante em minerva
e parva;

Se lembra quando fora de um
vulcão a lava.

A flor em desabrochar fenece
elíptica

Nas pálpebras do olhar uma
Esfinge egípcia

Pois tantos desamores sofrem
de um só mal -

Os contidos dissabores do
viver igual;

Então, se o cotidiano é a
mesmice impávida:

Que diga do troiano uma
lembrança tática

A quem viver merece poluído
uma cura

Para quem à vida perece da
loucura..

Quem tanto obrou a lua,
à verso e matou-a

Despidamente nua, sob a
maré uma canoa

Leva assim pelo jeito
que se possa

Elevar a qualquer feito
uma cousa nossa

Quem da desocupada lida
fez seu brio

Ao poema - desabrochada -,
a mesma flor abriu.

Petro

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