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quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Quadras Sonoras

Vis versos, eu aponto ao longe
Genuflexos - Cruz e Souza,
Poeta que sensível abrange
Muito; qualquer ave me pousa

E me, ao sombrio sonoro
Do corpo poético que tange
Sangra no sol da falange
Uma lágrima lépida que choro.

Se, caro Souza, vou vacilante
É que da égide gigante
Soando-me a cada instante
O quanto o vazio de Dante

Que em meu próprio inferno
Eu senhoro, sons, senis
Mancebos à bem de um terno
Quadras sonoras e versos vis

De um claro e lúcido rompante;
Faz, ó, simbolista, Souza
À mim meu mesmo adejante
Risco ao ritmo de meu poema-cousa.

Petro

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