Vis versos, eu aponto ao longe
Genuflexos - Cruz e Souza,
Poeta que sensível abrange
Muito; qualquer ave me pousa
E me, ao sombrio sonoro
Do corpo poético que tange
Sangra no sol da falange
Uma lágrima lépida que choro.
Se, caro Souza, vou vacilante
É que da égide gigante
Soando-me a cada instante
O quanto o vazio de Dante
Que em meu próprio inferno
Eu senhoro, sons, senis
Mancebos à bem de um terno
Quadras sonoras e versos vis
De um claro e lúcido rompante;
Faz, ó, simbolista, Souza
À mim meu mesmo adejante
Risco ao ritmo de meu poema-cousa.
Petro
Blog estritamente com fins literários. Peço,por meio desta, aliás, exijo os direitos sobre tudo o que está escrito. Sem brincadeira, respeitem o espaço, para evitarmos complicações judiciais. Agradece, Pedro Costa.
quinta-feira, 10 de outubro de 2013
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário