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terça-feira, 1 de outubro de 2013

A cura

Algo adorna o pensamento. Deveras uma prole dos sentidos talvez se-nas chegue um bom augúrio. Estrondoso o prelúdio de toda morte; uma relutância esnoba no meio do povo - sabe-se, ora, daquilo de domínio público, conquanto, a uma mão apenas, um rubi encravado num anel no tremelique da mão em tamborilar nos dedos, adega do conhecimento. A fragrância solta no ar pois um pino destampado ao gargalo libertou uma essência - degola da turva cor, entornou-se o líquido a uma taça; apenas um beberá. Parece comportar-se aquém destas dissertações metafísicas a microfísica da potência; se ma couber num exemplo prático, outro não seria senão o da palestra inflamada em quando o convidado de honra - por ao seu lugar ordenhar no espírito da plateia aquele sincero deleite - qual numa onda sucessiva ao compacto de um lago sereno, àquela drágea consumindo-se em efeito lentamente após administrada (como para curar), ao frescor dos presentes em um pavor terrível rendidos no estupor que antecederá uma chuva de aplausos. Aí! Pára um instante, aí. Agora, suflado ao ilustrativo agarra-o ao plano geral e vê - trágico, não? À tanto, dar-se adeus? Pois que muitíssimo somou-se para estacionar em isso; da parte de um como do outro, uniram-se às diferenças; preveniram-se os prantos - riu-se mesmo, quando devia-se.., trouxe a morte o precipício e pulamos todos juntos. Próximo ao ateneu da glória, tripudiou-se o finito. Saibamos quem sabia-nos: o desfecho principesco, os evaporados dos alaúdes embriaguês e música - porque servimos e nada quiséramos em retorno, e apostamos entre cada qual a sorte da tribo os deuses ao lúcido em nossa aventura depositaram em nós sua confiança; mas, nós os traímos. Nós fomos um e os desafiamos pois fomos mais!

Pedro Costa

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