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segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Desejo

Esfumaçada silhueta na porta
Anuncia mais uma chegada tardia
O homem à quem deve a casa comporta
Achega-se, trêmulo, da bohemia.

Ah! Cantilenas, regressa - a voz da mulher
Sabia - e, na prece duma reza,
Nomeou-se a sua aporta ao que presa: sequer
Na moça o passado que enseja;

Ó, mocidade, servia.

Para o bêbedo que agora me chega
Ao tom duma lua de antipatia
E que faz-me tal qual me beija
A cousa que é do homem que denga -
À quadra desejo anuncia.

Petrecostal

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