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terça-feira, 17 de setembro de 2013

Um termo discutível

Fronde atada ao violáceo, parecido hipnotizado, o sol posto no horizonte, a luminosidade do luar - poeta!, um seguro contra a Vontade to renovo para desplandesça, meça o dia pela labuta e, de vez, esqueça teu pestanejar febril nas qualidades do humano. Sombra de alguém! Te provoco!; sem meninices por tais horários, por favor: sossega, desatina, desopila teu semblante; a calma pede calma - os baixios andam empertigados de moçoilas violentadas, a ruína cresce suas pilastes sobre a canção deste entardecer, que segura a vida para dela adquirirdes um, e só um, pensamento. Os tártaros vão às tuas costas; maniqueísam prosa de gente humilde povoando-lhas em pesadelos à tamanha ilusão!, se destartes cousas assimila - vai tudo muito vão! Escorbutos, abutres leves para a carnificina cornetando a glória dos incapazes. Solapado o gerente do Úno, Dionisos exclui-to à comilança e à bebelança para emoldurar-te à face (noutro ostento) à do palhaço! Se'smiúça - à salvar-te teu Deus pagão! Uma carne trêmula de imaculada inconsciência sobre o sereno e a cor da serenidade; azul o céu do pensador sem nuvem sequer se embota à visão de um pássaro - não se vê nada além, portanto, cerra esta alegria no serviço dado; te arruma uma pasta e travessa: cambiante coração. O logro vê além, cousas que não se dizem, vê sobejo um estrondo no Mar, e pensa - isso é comigo!, se retrai, contrai, renega ante o frio de suas palavras que gotejam sangue ao faro de vampiros - deluda uma solidão para o ser qual um emblema sacro é para o cristão: um termo discutível.

Petro

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