O que é que acontece comigo
Que vem , mais que medo, do Nada
Que tem, sem porquê, uma estada
E que é assim como um abrigo
Que não me contém, mas malfada
Que é como se faz, um amigo
Mas que de amigo não tem nada
E mais, muito mais, é joio que trigo
É ânsia, deserto, é tragada
Duma cachaça desgraçada
Que ressaqueia antes mesmo do efeito
E punge no vácuo da estrada
Que se tornou minha mandinga
Essa cousa que quer-se minha amiga
E tolhe de tudo em meu peito
E que não conhece alvorada
É minha, mesmo que eu nem saiba
E atinge-me sem nenhum respeito
É todo meu ser que me brigo
Comigo, é minha Fé amada.
Petrecostal
Blog estritamente com fins literários. Peço,por meio desta, aliás, exijo os direitos sobre tudo o que está escrito. Sem brincadeira, respeitem o espaço, para evitarmos complicações judiciais. Agradece, Pedro Costa.
quarta-feira, 30 de janeiro de 2013
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