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terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Do saber: incorrer em uma travessura, na criancice se se permite, sendo a criança nada o que restou da insanidade que é viver a maturidade implicite uma dádiva, sabemo-lo deveras bem; esta permissão ao erro, na medida à qual previna-o, é bastante própria mesmo da tenra idade - não há, ou houve-se nota enretanto do saber não enquanto ao atingido na meia vida correspondente a tanto: verificar a inocência na era plena da consciência e quando esta formada e conduzida ao brilho está; salvo o caso da loucura mesma, instância (até almejada neste restrito sentido) onde o louco já nada tem de maduro ou velho ou criança ou nada disso, apenas a encarnação do desejo desmedido à soltura confundindo-a ele com a maior prisão. Que de ser louco muito entende-se excetuando àquele perante o social - deste!, meneia o adulto como o infante aos seus trecos, feliz e sorridente, fingindo nada saber daquilo realmente a ser o meio da sociedade, imbuído de seu capital - torna-se capitalista toda ocasião na qual o crescimento institui valor amoral; porquanto há falta de ética neste particular princípio, embora reja de professor; e, mui bien diga-se de passagem; dificultosa é a tarefa de desincutir à filosofia prenúncia tão certa, tão básica e verificável aos menos abastados em inteligência ou mesmo capital. Sendo por aí ainda meninices: conceitos frívolos e cotidianos, em nada novos, em nada sábios; sabidos em quaisquer níveis que prosaicos. De quem preeleger uma teoria do saber geral porém enfática? Soube-se dos media outrora, podem-no eles? As celebridades, podem-no elas? Então os poetas!? Surdina quanto a isso, mas confessam os calhamaços qu'os lemos, a doutrina do saber posta à linguagem e seus signos, ignotos saberes por natureza desgovernados, imprevisíveis! Soletrar é agora sapiência, comunicar; força. Mitigar, um fenômeno e pensar esquece-se, pois nem para pensar tempo o há... Documentando cada vínculo somos cúmplices de um Estado ulterior a nós; estrábico por demais ver além do existente ao plano das ideias - tenente do movimento corporativo, defende suas leis, capitais, em sob suma ascendência do grupo em quem engendra os seus mecanismos, o da gerância de meios pelos quais entulham-se as cousas - as mercadorias em um assomo de produção galatical. Pessoal, corpo, são alguns termos de seu campo lexical, tudo muito envolto de sombras; um volúvel movimento só altera o destino de quem é a si despertencido; quais os atecnológicos - os resistentes e a resistência! Se mora-se nesta casta, é demais importante conhecer as suas entradas e saídas. Um permanente exército pendular, ora a um interesse ora ao seu oposto! Seus seres são sórdidos. Compunham a reminiscência, e em tudo hoje são a encarnada permanência dos rotores do planeta que morre. Ecológicamente inviáveis. Sortearam alguns (de feita duvidosa) para oporem-se a eles, propositalmente: estes prestam-se ao papel mais ridículo que é o de tangenciar a sua hipocrisia e delatos sempre ameaçadores e destituídos de objetivo; uma falácia empreendedora de mentiras hedônicas. Na visa daquela criança, a travessura teme este avanço, o progresso e o pênalti aos entrópicos errantes expedidos em trabalhos de 12:00hs. O mouco velho o saberia, mas o fundo de uma rede conforta-o das dores de um causa destendida por uma geração inteira, e saber - quem sabe! - poder-se-ia tornar em corpetes dentro de cabrochas magérrimas, cabides expondo roupa que ninguém compra; futebol bilionário; espetáculo, espetáculo!

Pedro Costa

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