Dança nas Sombras: Espera-te no fundo do desejo uma fonte inextinguível  da onde beberá sempre que tiver vontade. Remontado  ao currículo do contido em tísicos cordões entrelaçados como um novelo, para daí, suspirarem fleuma e dor; entabelando um torneio onde só vence aquele que com corpo e alma se preparou; estamentando o resto a um plano liso, desconforme sua importância secundária a planar enquanto dorme-se, e súbitas só revelam-se enquanto instância terceira já ao prelo primário, redobrada a atenção sobre as sombras, entra-se, troco de nada, a momentânea querela do fazer; somente tomada como possível ante a necessidade cárita do prazer em extrair de uma escuridão temerosa, a solução de todos os problemas, somente esvaídos quando já dançar as singelas intermitências com sentido e conhecimento impunes, desdobrados ao querer-se a quimera do impossível. Tanta imutabilidade há de enterrar a perspectiva, lagear o verossímil, e, como tomado feitio sacro, revelar-se tal como anteriormente deram-se ao cônsil soluçar das horas.

Petro