Da desconfiança moral: Uma vez preparado o espírito, pode-se legar às horas passadas na presença de outrem - em um período relativamente grande de tempo -, ou ao quanto fique-se em posição de lótus ante uma flor, e daí retirar daquele a quem se faz frente seus hábitos, maus ou bons, e o uso que deles aquele faz. Um certo impasse deve-se entrepor a interlocutores dessa natureza, à mesma quimera adotada enquanto muito espera-se do outro, de feita que desconfie-se uma vez mais de suas colocações e mesmo de seus pensamentos: tal cautela indefinirá-lho o caráter, de modo que poderá-se deter algum tipo de conversação, e, ainda, conhecê-lo a fundo.
Petro
Blog estritamente com fins literários. Peço,por meio desta, aliás, exijo os direitos sobre tudo o que está escrito. Sem brincadeira, respeitem o espaço, para evitarmos complicações judiciais. Agradece, Pedro Costa.
sábado, 10 de novembro de 2012
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