Em cada canto, cada esquina
existe um'Alma sozinha;
Trite pendor d'Alma humana
é este feitiço chamado a soli
dão.
Eu mesmo, agora estou à co
zinha,
e meu sentir é de o
missão,
omisso a cada pa
lavra por falar, e sem razão;
Pequeno em ser-me
uma dor - vejo-a -, e que por
certo por ti foi dada à vazão.
Lendo meu escrito escrevo fun
do no peito,
sombra ao tor
no do leito e eu deitado decúbito
dorsal.
Olho no teto vazio,
trinca o gesso e meu amar esp
esso no teto é sombrio.
Em cada canto do mundo existe
um'Alma, um ser sem sentido;
Tal ser acorda vagabundo, desper
ta em calma por ter omitido,
ter
pelo vago livre acordar um salto no
seio.
E na falta, é a saudade a amiga -
única, dor sabida - qu'à unidade
a parte no meio.
No só de ser-se assim, este amor
sem fim irrompe e estronda, um re
bento que ronpa; um vaso de brim;
Que de tão sensível é quase invisível,
é ser-se sem mim.
Petro
Blog estritamente com fins literários. Peço,por meio desta, aliás, exijo os direitos sobre tudo o que está escrito. Sem brincadeira, respeitem o espaço, para evitarmos complicações judiciais. Agradece, Pedro Costa.
domingo, 4 de novembro de 2012
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