Para quem tem um só corpo
Eu tenho várias linhas
Sobejo o rigor de minhas
Invencionices sem escopo
E invento vários eus
Para dárem-me ao passo
Vago o teor do mero acaso
Onde encontro meu deus
Pois mora em esta escolha
E dou-mos modos variados
Por não ser só eu, serem cercados
Dentro de minha cabeça
Ao osso crânio uma rolha
Para mantêr os corpos em minha presa.
Petro
Blog estritamente com fins literários. Peço,por meio desta, aliás, exijo os direitos sobre tudo o que está escrito. Sem brincadeira, respeitem o espaço, para evitarmos complicações judiciais. Agradece, Pedro Costa.
quinta-feira, 2 de agosto de 2012
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