Ojerizam-me essas pessoas
Internalizadas demais
Como se do vulto qu'a alma lhes traz
Tirassem só as mesquinhezas
E como se vivessem de incertezas
(Pensando eu, humildemente,
Isto não ser certo)
Avultam-se sempre por perto
Só mas trazendo poucas e boas
Perdoem-me a indelicadeza
Não sou de falar mal,
Só que não é natural
E, por certo, muita despresteza
Da parte de quem - e, olhe:
Não sou ninguém!,
Acha do outro saber-se àcima
Daquilo do próprio outro a
[estima.
Para encerrar de pronto
Empatizo muito portanto
Se são finas as mais leigas
A não nada por no outrem
E sem desdenhar por alguém
Tornam-se assim minhas amigas.
Carmem Paiva
Blog estritamente com fins literários. Peço,por meio desta, aliás, exijo os direitos sobre tudo o que está escrito. Sem brincadeira, respeitem o espaço, para evitarmos complicações judiciais. Agradece, Pedro Costa.
domingo, 29 de julho de 2012
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